
E de repente um ano se passou e eu percebi que enquanto vivia e me adaptava as constantes mudanças, digo, aquisições da minha vida... Parei de escrever. E ao reler os textos de um ano atrás me deparei comigo mesma ali, no fundo... A mesma.
Você investe em planos novos, pessoas novas, lugares novos, pensando que tudo pode ser diferente, inclusive você. Mas de repente se for comparar o presente com o passado, se vê lá igual, cometendo os mesmos erros, falando as mesmas palavras, comendo as mesmas coisas, querendo por perto as mesmas pessoas. Mudanças alimentam nossa curiosidade por viver vidas múltiplas numa só, nossa constante vontade de ser quem não somos, quem nunca seremos. Mas no fundo, para sua própria segurança você só quer o de sempre, o seguro, o conhecido, do jeitinho que você gosta. E você percebe que não da para ser de outro jeito, não da pra ser diferente, você é como é porque só da pra ser daquele jeito.
“Me escreva uma carta sem remetente
Só o necessário e se está contente
Tente lembrar quais eram os planos
Se nada mudou com o passar dos anos”
E assim percebi que em um ano me dei por completo tentando construir e viver uma historia diferente, que agora não faz o mínimo sentido. Mas há um ano fazia todo sentido. Não foi a toa, nem foi ruim, eu só experimentei por um ano viver como alguém que não sou. E um ano já passou. Queria que você tivesse percebido o tempo passar como eu vejo agora, e juntos tivéssemos começado outra historia, mas agora sem data determinada, onde eu e você pudéssemos ser só agente.
Você investe em planos novos, pessoas novas, lugares novos, pensando que tudo pode ser diferente, inclusive você. Mas de repente se for comparar o presente com o passado, se vê lá igual, cometendo os mesmos erros, falando as mesmas palavras, comendo as mesmas coisas, querendo por perto as mesmas pessoas. Mudanças alimentam nossa curiosidade por viver vidas múltiplas numa só, nossa constante vontade de ser quem não somos, quem nunca seremos. Mas no fundo, para sua própria segurança você só quer o de sempre, o seguro, o conhecido, do jeitinho que você gosta. E você percebe que não da para ser de outro jeito, não da pra ser diferente, você é como é porque só da pra ser daquele jeito.
“Me escreva uma carta sem remetente
Só o necessário e se está contente
Tente lembrar quais eram os planos
Se nada mudou com o passar dos anos”
E assim percebi que em um ano me dei por completo tentando construir e viver uma historia diferente, que agora não faz o mínimo sentido. Mas há um ano fazia todo sentido. Não foi a toa, nem foi ruim, eu só experimentei por um ano viver como alguém que não sou. E um ano já passou. Queria que você tivesse percebido o tempo passar como eu vejo agora, e juntos tivéssemos começado outra historia, mas agora sem data determinada, onde eu e você pudéssemos ser só agente.
Nossa, que lindo suas postagens, amei.
ResponderExcluirPassando pra retribuir sua visita.
Beijos